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MANIFESTO

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Este ano, 

o Novas Frequências
será diferente

Quando tudo parecia retornar a uma certa “normalidade” - tendo em vista a volta de eventos incríveis, de todos os tamanhos, espalhados pelo Brasil afora -, infelizmente constatamos que não conseguiríamos captar os recursos necessários para a viabilização desta edição.

Sem patrocínio incentivado ou de verba direta, simplesmente não será possível promover o festival que estamos acostumados a realizar.

A notícia é triste e abala. Ainda assim, temos plena consciência do milagre de ter chegado até onde chegamos. Vejam bem: um festival internacional de arte experimental acontecendo em pleno Rio de Janeiro, sem parar, desde 2011. Milagre, mas também muita dedicação, sorte e privilégio.

Por conta disso - pela nossa história e compromisso com a cena e com a cidade - também entendemos que é importante e simbólico manter a chama acesa. Afinal de contas, sobrevivemos a um golpe, a uma crise econômica, um desgoverno e uma pandemia. Precisamos, apesar dos pesares, continuar.

Este ano não tem tema curatorial que paute a programação. Não tem release conceitual. Tem, entretanto, a euforia e a vontade imensa de continuarmos vivos. Estamos eufóricos com a esperança de um futuro melhor, mais justo e mais humano.

Portanto, a 12ª edição do festival Novas Frequências será uma ação de guerrilha organizada com muito apoio, entrega, dedicação, esforço e amor de inúmeras pessoas. Dentre elas, as mais importantes: os artistas que aceitaram embarcar nessa com a gente, topando receber um cachê muito abaixo do que merecem e que estão acostumados.

Ao contrário dos últimos três anos, esta edição do festival será paga. A arrecadação de bilheteria é fundamental para cobrir os custos de infraestrutura, artistas, equipe e fornecedores. Contaremos com o apoio da Beck’s, parceira antiga que entendeu nosso contexto e está nos bonificando com produto. E também com o suporte dos amigos queridos que estão nos recebendo: Tropigalpão, Galeria Refresco, ateliê da Vivian Caccuri na Fábrica Bhering, Mercado Central e Solar dos Abacaxis

O Novas Frequências sempre foi sobre se reinventar. Que esta seja então a melhor reivenção que podemos fazer agora.

Este ano não tem patrocínio. Não tem assessoria de imprensa. Não tem post impulsionado. Portanto, ESPALHEM A NOTÍCIA! Precisamos, mais do que nunca, do bom e velho boca a boca.

De 01 a 03 de dezembro e no dia 11, estaremos de coração aberto.

E podem acreditar:

vai ser foda pra caralho!

O NOVAS FREQUÊNCIAS

O Novas Frequências é um festival internacional que promove experiências ao redor da música experimental, da música de vanguarda e da arte sonora. Foi criado em 2011, no Rio de Janeiro, e seu formato é descentralizado - não se prende ao teatro, ao palco ou a qualquer tipo de configuração tradicional de apresentação que separa artista e público, se espalhando pela cidade. O Festival realiza anualmente shows, performances, instalações, caminhadas sonoras, festas, atividades formativas e ocupa casas de shows de diversos tamanhos e propostas, salas de concerto, instituições de arte e espaços públicos como praças, jardins, museus e escolas.

Fruto da parceria entre o curador Chico Dub e a gestora cultural Tathiana Lopes, o Novas Frequências surgiu em 2011 com a proposta de reunir artistas que rompem fronteiras pré-estabelecidas em busca de novas linguagens sonoras. Para o festival, a exploração dos limites do som e a ampliação da escuta, a questão processual e a tentativa de se construir algo inédito, são questões mais relevantes do que gêneros e estilos musicais.

Dos primeiros anos como um projeto de ocupação no Oi Futuro Ipanema ao formato descentralizado, o Novas Frequências já realizou um universo inteiro de shows, performances, instalações, festas, palestras, oficinas, residências artísticas, caminhadas sonoras, projetos comissionados e “site specific”. Entre os anos 2011 e 2021, quase 300 apresentações foram realizadas por artistas de mais de 30 países. Dentre eles, alguns dos mais consagrados nomes da cena internacional de música experimental, como William Basinski, Stephen O’Malley, Tim Hecker, Ben Frost, Keiji Haino, Oren Ambarchi, Otomo Yoshihide, The Bug, Actress, Beatriz Ferreyra, Dean Blunt & Inga Copeland, Mika Vainio, Pole, Vladislav Delay, Julianna Barwick, Aisha Devi, Mark Fell, Aki Onda, Lawrence English, Lea Bertucci e Félicia Atkinson.

 

O Novas Frequências foi considerado um dos três melhores eventos de cultura do país segundo o Prêmio Bravo! 2016; apontado em 2016 e 2017 como um dos melhores festivais do mundo (e o principal evento de vanguarda brasileiro) pela plataforma internacional Resident Advisor; e eleito o Melhor Festival do Rio de acordo com o Prêmio Noite Rio 2013. Outra importante honraria adquirida pelo Novas Frequências é ser membro integrante da rede internacional ICAS (International Cities Of Advanced Sound), network que reúne alguns dos mais importantes festivais de culturas sonoras avançadas, música de vanguarda e artes relacionadas como o Mutek (Montreal, Canadá), o Unsound (Cracóvia, Polônia) e o CTM (Berlim, Alemanha).

FICHA TÉCNICA

Curadoria e Direção Geral

Chico Dub

 

Gestão de Projeto

Natália Lebeis

 

Produção

Igor de Souza

 

Identidade Visual e Design Gráfico

Tereza Bettinardi e Lucas D'Ascenção 

 

Sonorização

Foguete

 

Técnicos de Som

Daniela Pastore e Pedro Azevedo

Instalação de Luz

DELED

Iluminação Cabaré Brutal
Daniel Uryon

 

Cobertura Fotográfica

I Hate Flash

 

Parceria Institucional

Mercado Central, Rato Branko, Refresco, Silo - Arte e Latitude Rural, Vivian Caccuri, Solar dos Abacaxis

 

Apoio

Beck's, Bombay Sapphire, DELED, I Hate Flash, Foguete

 

Idealização e Fundação

Chico Dub e Tathiana Lopes

 

Realização

Outra Música

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